segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Ave rara na busca do amor encontrou a dor...
aprendeu a crescer...
Solitária... de vôo curto,
Ela não sabia mas seu destino já haviam lhe traçado,
Voou tão alto, pobre ave!

Quase não soube voltar...
Desatou os céus... caiu no mar...
Não soube amar.

Descansou suas asas na pedra limo...
Não conseguiu se equilibrar,
Ave rara... rola pedra,
Desfaz o limo...
Aprende a pousar.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Brincadeira de criança


Brincadeira de criança

Começaram os jogos infantis, leituras a dois, adivinhações, aprendizados... Quem sabe até cantigas de roda.
Total interação onde havia comunicação e troca de experiências...
Pula corda... ela gira formando círculos, um participante pula... enquanto outros dois fazem a corda “girar”.
Vira estátua... Você dança ao som da música... inesperadamente ela “para” quem não congelar no momento “certo” sai da brincadeira.
Esconde esconde ah! Essa quem não conhece? É brincar de gato e rato...
Telefone sem fio _ Inicia com uma frase, que ao chegar no “destino final” chega sempre distorcida, talvez propositalmente ensurdecedora.
Ah... isso pode não acabar bem...
Mas nas “brincadeiras” assim como na vida...
Há de se ter ouvidos que saibam “ler” as verdadeiras frases ditas.
Ah... que saudades dessa época inocente e inolvidável...
Onde tudo era somente uma brincadeira infantil.






Paz

Busca infinda do “não” ao que nos causa ira, desconfiança... Inquietação d’alma.

Excluir-se das guerras... Inclusive as pessoais...
Hastear a bandeira branca, sem se render... Mas em busca da PAZ.

Ver regressar a “casa” a pomba com o ramo das oliveiras...

Sentir-se no Universo... e mesmo assim estar protegido por ele.

Alimentar-se de virtudes, mesmo que ao nosso redor não exista a tão procurada
“hospedeira”...
Para quem sabe conseguir emergir desse dilúvio.

E enfim se encontrar...
Na paz.

Amigos


Onde estão os amigos?
Aliás, quem são eles?


_ Seriam meros espectadores de um cotidiano superficial, ou cabe a eles uma presença envolta em afetos e sentires inigualáveis?


Queria pensar que “amigos” não cabem apenas nas palavras, que não desejem apenas ser lembrados e lembrar-se de datas especiais ou por agradecimento, queria que todos ultrapassassem as regras de dicionários e se façam presentes mesmo na impossibilidade de.
Amigos são feitos para dar a mão, chamar tua atenção, quando preciso for ceder o “ombro”, se fazer só ouvidos quando necessário, palavras quando solicitadas ou esperadas... Pois amigos têm essa sensibilidade esse compreender... Mesmo no mais profundo silêncio.
Para o amigo verdadeiro você nunca precisa “dar” provas da tua fidelidade e companheirismo, elas são percebidas, sem nenhum esforço, são gratuitas... e estão na compreensão das “entranhas”.
Amigos não batem na porta, não precisam de licença, à permissão é uma ordem.
Sabê-los na sua vida é dádiva da qual é preciso cuidar com carinho, planta que cresce e se desenvolve com o seu regar.

Pensamento solene perfumado de lembranças,
Vejo-te imóvel em folhas de papel...
Visão cognitiva...
Intuição... Anunciação,
Calam- se as verdades,
Nada mais a ser dito...
Apenas seguir.

Portas Fechadas


Portas fechadas ... Chaves em desalinho...
Inexistência do claviculário, chave mestra
Ausente.
Sigo até a porta que me cabe,
Semi-Aberta... Transparências...
Névoas densas...
Miscelâneas atraentes aos olhos...
Músculo oco não mais em repouso,
Oxigenando todo corpo.
Plexo Solar a fulgurar...
Medo e silêncio...
Aspiração clandestina desfeita
Coabitar não mais visível...
Correspondência epistolar nula !
Almas na contramão...
Desequilíbrio!